Pelo quarto mês consecutivo, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) registrou alta em Santa Catarina. Em agosto, o indicador apresentou 65,6 pontos no estado e 63,2 pontos no Brasil. Conforme análise do Observatório FIESC, o resultado reforça o quadro otimista com o cenário econômico atual. Desde abril, são acumuladas altas de 8,4 e 9,5 pontos em Santa Catarina e no Brasil, respectivamente. Em agosto, em relação às expectativas para os próximos seis meses, o ICEI registrou o maior patamar desde o início da pandemia. Na comparação com julho, houve aumento expressivo deste quesito, com avanço de 1,6 pontos, chegando a 67,9 pontos.
“Temos diversos indicadores que apontam que estamos retomando a economia. Há segmentos que enfrentam problemas de abastecimento de matérias-primas e aumento de custos, mas o avanço da vacinação e a volta das atividades impulsionam o consumo”, afirma o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar.
A análise do Observatório FIESC destaca que o aumento progressivo na confiança do empresário industrial está altamente relacionado ao rápido avanço recente no ritmo da vacinação. Em Santa Catarina, a cobertura atingiu 57,5% da população e, no Brasil, 54,8% com ao menos a 1ª dose aplicada.
O ICEI mede dois indicadores: a confiança nas condições atuais, que compara o mês de referência em relação aos últimos seis meses, e a expectativa, que projeta a visão do empresário para os próximos seis meses. O crescimento do indicador é um sinal importante que antecipa a disposição das indústrias em voltar a investir.
Condições atuais continuam favoráveis
Em relação ao Índice de Condições Atuais, que representa a percepção da situação atual da economia e das empresas, Santa Catarina foi em direção oposta ao visto no cenário nacional.
Enquanto o Brasil obteve alta de 1,8 pontos em relação ao mês de julho, o estado registrou queda de 1,2 pontos no Índice. Entretanto, o Estado se mantém acima da média nacional, indicando que o empresário industrial catarinense está com uma percepção mais otimista da economia do que no restante do país.