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Sob presssão, governo segura votação da MP da Segurança

Os delegados de polícia numa ponta, representados pela Adepol, e os praças da PM na outra, mediante a atuação da Aprasc. As duas entidades têm articulado firmemente para evitar a votação da Medida Provisória 203, que reduz principalmente os pagamentos da chamada indenização aos servidores da segurança, antes de um acordo que pelo menos amenize as perdas para o setor.

ulisses gabriel adepol mpO presidente da Adepol, Ulisses Gabriel, reuniu-se esta semana com o secretário Antônio Gavazzoni (Fazenda) e o negociador do governo, Décio Vargas (foto). E apresentou uma contraproposta no sentido de manutenção dos pagamentos indenizatórios a servidores que estiverem doentes, de acordo com as normas do Ministério da Saúde, às servidoras em licença-maternidade e aos ativos que já contam com tempo de serviço para aposentadoria.
“Também estamos defendendo mudanças na MP para evitar perdas no 13 salário e nas férias. Do jeito que está, os servidores perdem nestes dois pontos,” adverte o policial, salientando que recebeu sinalização positiva tanto de Gavazzoni como do líder do governo, deputado Silvio Dreveck (PP), de que a MP não irá à votação antes da resposta que o governo comprometeu-se a dar à categoria, prevista para a próxima semana. O secretário-adjunto da CAsa Civil, Ari Verqui, também está no circuito, participano das negociações.
Participaram da reunião, além dos já citados, o secretário de Segurança Pública, César Grubba, o delegado-geral de Polícia Civil,Artur Nitz, o delegado-geral adjunto, Marcos Ghizoni e o delegado regional de Joinville, Dirceu Silveira.
Na foto, da E para a D: Ghizoni, Grubba, Silveira, Gabriel, Gavazzoni, Nitz e Vargas.

Foto: divulgação

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