A recente reunião com dirigentes do quinteto partidário que atende pelos nomes de PP, União Brasil, Podemos, PSDB e PSD tem um núcleo forte. Que é restrito à UB, Podemos e PSD. Isso dentro da conjuntura catarinense com vistas ao pleito de outubro.
Efetivamente são as três siglas que podem estar no mesmo projeto neste ano santo e eleitoral de 2022.
O prefeito da Capital, Gean Loureiro, já externou que ele e Raimundo Colombo têm tudo para chegar a um acordo sobre a cabeça de chapa.
Cita as pesquisas quantitativas mas também as qualitativas, que indicam o perfil do candidato “ideal.”
O prefeito da Capital admite a possibilidade de disputar o Senado. Não é, no entanto, uma solução fácil para Gean Loureiro.
Renunciar à prefeitura da Capital para compor na majoritária é um encaminhamento que já gera repercussões. Mas enfim, trata-se uma decisão personalíssima do eleito.
Respaldo sem filiação
Outro ponto importante neste contexto. O governador Moisés da Silva, apesar da proximidade e conversas com o Republicanos, dificilmente se filiará ao partido. Deve ir para a eleição respaldado pelo partido.
Fator Topázio
O principal entrave para a filiação do governador ao Republicanos atende pelo nome de Topázio Neto, o empresário que é vice-prefeito da Capital. Se Moisés assinar, ele já avisou ao comando que sai na mesma hora da legenda.
Futuro prefeito
Como Topázio deve assumir a prefeitura da Capital com a renúncia de
Gean Loureiro, o partido não vai arriscar o seu primeiro grande prefeito em terras catarinenses.
Federação quase impossível
Ontem estava prevista uma reunião ampliada dos líderes do PSDB, UB e MDB para tratar da possibilidade de uma federação, que, na prática, seria fusão temporária de pelo menos quatro anos.
Evidentemente que a união das três siglas é uma possibilidade remota, considerando-se as realidades regionais.
Nomes e projetos
Sem contar os projetos do tucano João Doria, mesmo com as resistências internas, e da senadora Simone Tebet, ela do MDB, ambos pré-candidatos à Presidência.
Tucanos
Por falar em PSDB, o partido tem tudo para estar no projeto do governador do Estado, que vai tentar a reeleição. Os tucanos não têm nome para a cabeça de chapa. Tirando o núcleo sulista, o partido está enfraquecido e deve ir a reboque de Moisés da Silva. Se o chefe do Executivo fechar com o MDB, o PSDB não teria problemas para compor. Caso Moisés feche com o PP, da mesma maneira.
Roteiro final
Com um discurso de renovação e pregando a necessidade de uma gestão pública mais próxima do modelo bem sucedido nas empresas catarinenses, o prefeito de Jaraguá do Sul, Antídio Lunelli, faz desde segunda-feira o último roteiro antes das prévias que vão definir o candidato do MDB ao governo do Estado.
Por toda SC
Antídio já passou por Gaspar e São Francisco do Sul, e irá também até quinta-feira a Blumenau, Timbó, Ituporanga, Itajaí, Rio do Sul, Videira, Campos Novos, Joaçaba, Concórdia, Xanxerê, Maravilha e São Miguel do Oeste. Na sexta-feira e no sábado, deve se encontrar com lideranças de Joinville, Jaraguá do Sul e região. Foi, aliás, o MDB do maior colégio eleitoral do Estado quem primeiro declarou apoio ao empresário, fazendo dele um candidato do Norte de SC.