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Bancada do PSD sabota Raimundo Colombo

No PSD, segue o processo de sabotagem/fritura do projeto do ex-governador Raimundo Colombo. O líder lageano se movimenta para estar numa chapa  majoritária nas eleições (candidato a governador ou ao Senado). Ocorre que a bancada do próprio PSD na Alesc, composta por quatro deputados, escancara que não pretende seguir Colombo neste encaminhamento. Exceção feita ao deputado Milton Hobus, presidente estadual do partido, que gravou um vídeo afirmando que ainda não há nada decidido no seio do PSD, os outros estariam já fechados com o projeto União Brasil.

Isso apesar do gesto praticado pelo ex-governador na direção do prefeito de Chapecó, João Rodrigues. Em março, Raimundo Colombo se recolheu, abrindo espaço para o oestino articular uma chapa que fosse viável eleitoralmente. Rodrigues fracassou. Colombo retornou com tudo ao circuito a bordo dos créditos auferidos com o gesto praticado ali atrás.

Dos quatro pessedistas na Assembleia Legislativa, contudo, pelo menos três, ao que parece, não enxergam em Colombo um credor partidário. Eles agoram acenam na direção de Gean Loureiro, do União Brasil.

Trocando em miúdos: o PSD tem uma alternativa majoritária, mas parte dos líderes da sigla no Estado prefere o nome de outro partido.

Essa convicção seria motivada pelo substancioso fundo partidária que está à disposição do UB, legenda nascida recentemente da fusão entre o DEM e o PSL?

Aliás, a motivação vem de cima. Outro ex-governador, Jorge Bornhausen, embora não filiado ao PSD, apoia a candidatura de Gean Loureiro. Outro personagem neste contexto, o deputado Julio Garcia tricota muito bem com JKB, que tem no filho Paulo Bornhausen, recém filiado ao PSD, o candidato a deputado federal de Gean Loureiro e da prefeitura de Florianópolis.

O ex-vereador Ed Pereira, inscrito no UB, já levou um chega pra lá. Queria ser o candidato à Câmara.

O cenário vai ficando muito claro. Se realizarem uma pesquisa, no entanto, vão perceber que Raimundo Colombo tem, em média, o dobra das intenções de voto de Gean Loureiro que só é conhecido na Capital e arredores.

Obviamente que essas conversas são se estender até o prazo fatal das convenções homologatórias, cuja janela vai de 20 de julho a 5 de agosto.

Não se pode perder de vista, ainda,  a posição de Gilberto Kassab, o chefão do PSD tupiniquim. Ele é muito próximo de Raimundo Colombo. O ex-governador envida esforços para se manter no tabuleiro. Conversa muito com Esperidião Amin. O detalhe é que o senador do PP também enfrenta forte resistência interna de prefeitos e deputados alinhados ao governador Moisés da Silva.

Nessa toada, o PP pode acabar no colo de outro senador, Jorginho Mello, e o PSD fechado mesmo com o União Brasil. A conferir!

foto>Daniel Conzi, Ag. Alesc, divulgação – Da E para a D: Marlene Fengler, Ismael dos Santos, Milton Hobus e Julio Garcia

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