Seguem repercutindo nos bastidores os movimentos de lideranças do PSD catarinense que desejam levar o partido a uma aliança com o União Brasil, na figura do ex-prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (E). Cardeais pessedistas tem encontrado dificuldades para explicar como iriam abrir mão da cabeça de chapa tendo um pré-candidato, Raimundo Colombo (D), dono do dobro de intenção de voto em relação ao próprio Loureiro.
Mas não é só isso. Caso estes pessedistas estejam imaginando que com o ex-prefeito da Capital como postulante ao governo, a composição contaria com o PP e o PSDB, podem ir tirando o cavalinho da chuva.
Ainda não combinaram com os russos esse jogo. O PSDB está praticamente fechado com o governador. Moises da Silva conta com o Podemos, o Avante e o Republicanos, além das negociações com o MDB, e do apoio do Cidadania (ainda não formalizado, mas já em curso nos bastidores). Caso não se consolide o projeto emedebista para o chefe do Executivo, ainda há a perspectiva de aliança com o PP.
Os progressistas também podem ir com o senador Jorginho Mello. O presidente nacional do PP, Ciro Nogueira, senador como Esperidião Amin, é o chefe da Casa Civil de Jair Bolsonaro. Contexto que favorece ou a candidatura própria do partido com o ex-governador Amin ou um acordo com o PL de Jorginho em Santa Catarina.
Trocando em miúdos: o PSD, caso insista nesse movimento para tentar escantear Raimundo Colombo, acabará ficando somente com o União Brasil. Que tem fundos partidário e eleitoral generosos, mas que não dispõe da menor capilaridade ou densidade em Santa Catarina.
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