A sociedade catarinense está de acordo em pagar mais caro e ser a que mais paga imposto em alimentação em bares e restaurantes do Brasil? A ACIF, Associação Empresarial de Florianópolis, entende que não e lamenta o episódio ocorrido na Assembleia Legislativa de Santa Catarina na tarde de quarta-feira (27/4).
Após quase seis meses na pauta, a novela da redução do ICMS para o setor de alimentos e bares e restaurantes parece ainda estar longe do fim, já que agora permanecerá parado por pelo menos mais 10 dias, após a Justiça ter anulado a reunião realizada na manhã de ontem (quarta).
O motivo da interferência foi um imbróglio envolvendo o deputado Bruno Souza (Novo), que teve um pedido de vistas negado em uma manobra ilegal do presidente da comissão, deputado Marcos Vieira (PSDB).
Hoje os catarinenses pagam uma das cargas tributárias mais altas do país no setor: 25% de ICMS para alimentos e bebidas, sendo que a média nacional é 3%.
“O setor de bares e restaurantes foi um dos mais afetados com a pandemia. Esperamos que os deputados de SC façam sua parte em garantir que as cargas tributárias ao menos se equilibrem com os outros estados e não usem de manobras políticas para conturbar uma votação elementar para recuperação do setor e para a população no geral”, afirma o presidente da ACIF, Rodrigo Rossoni.
O presidente pede que a sociedade demonstre indignação e cobre dos deputados que a incoerência deles em primeiro aprovar o projeto e agora manter o veto do governador não deverá será aceita pelos cidadãos catarinenses.
foto>Murici Balbinot, arquivo, divulgação