A agenda de Jair Bolsonaro em Santa Catarina, sábado, demonstrou claramente que o presidente percebeu a importância de sua presença muito mais por um gesto político depois do ciclone bomba.
Ele chegou ao Estado às 8h20 e embarcou de volta a Brasília às 10h25min. Tudo bem que tinha o almoço com o embaixador americano em função do 4 de julho, data da independência norte-americana.
Foi um pouco mais de uma hora de conversa com autoridades e menos de uma hora sobrevoando Tijucas e Governador Celso Ramos, duas cidades muito castigadas pelo temporal da semana passada.
Mas ficou a leitura de que o presidente poderia ter ido a outras áreas também e se alongado mais. Sobretudo porque ele não se manifestou previamente. Se, por exemplo, já tivesse anunciado recursos emergências para salvar empresas e famílias que perderam tudo, a passagem-relâmpago ficaria de bom tamanho.
Não foi o caso. Sim, é preciso fazer os levantamentos para então liberar verbas. Isso é no global. Emergencialmente, o governo já poderia ter praticado algum gesto ante a enorme tragédia.
Agora é cobrar para que os recursos sinalizados por Bolsonaro efetivamente cheguem ao