Presidente do Tribunal de Justiça, Ricardo Roesler, merece um registro à parte no atual contexto político de Santa Catarina.
A ele coube a difícil e delicada missão de também presidir o Tribunal Especial de julgamento do impeachment (que segue ativo, registre-se, até a conclusão do processo) e a histórica sessão de sexta/sábado passado.
Especificamente sobre a sessão, o que se viu foi um presidente com autoridade, firmeza, segurança e muita personalidade. Inclusive no voto de minerva que proferiu e que definiu o quadro atual, conduzindo Daniela Reinehr à condição de governadora interina. Se ele não votasse para isentar a vice-governadora, quem estaria assumindo o poder seria o presidente da Alesc, Júlio Garcia. Figura pública, aliás, com quem Roesler convive republicanamente. Ele mostrou que é, de fato, juiz. E se afirmou perante a sociedade deixando claro que o Judiciário não se permite a maquinações para derrubada de governos.
foto>Bruno Collaço, Ag. Alesc