Luís Roberto Barroso, um dos notórios ministros-militantes do STF, não conseguiu terminar o jantar com familiares na noite desta quinta-feira, 3. Ele tem um imóvel na cidade litorânea de Porto Belo e foi reconhecido em um restaurante do badalado Bairro Perequê. Manifestantes foram se reunindo em frente do estabelecimento e começaram a gritar palavras de ordem, como “Supremo é o povo”, e a xingar a suprema toga.
Quando a Polícia Militar chegou ao local, Barroso já tinha deixado o estabelecimento. Mas o trabalho para os policiais não terminou. Um grupo ainda maior de pessoas foi ao endereço do ministro e os protestos e xingamentos prosseguiram. O tumulto só se encerrou por volta das 4h da madrugada desta sexta.
O blog não concorda e condena ameaças e palavras de baixo calão dirigidas a quem quer que seja. Não é o caminho. O contexto atual, contudo, infelizmente aponta para o acirramento dos ânimos diante das reiteradas canetadas inconstitucionais e político-partidárias de algumas excelências supremas. A conta uma hora chega. Sempre chega.
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