Manchete

A contabilidade eleitoral

Segue a contabilidade das convenções partidárias em Santa Catarina. Quinze já foram concluídas. Faltam, ainda, outras oito até o dia 5 de agosto.
Seguimos, contudo, com o mesmo número de postulantes ao governo. Até porque o Solidariedade, o PV e o PCdoB realizaram seu evento conjuntamente com o PT.
As três siglas não terão participação na majoritária.
Décio Lima, o cabeça da chapa do PT e aliados, continua acreditando piamente que o PDT indicará o vice do frentão.
Gelson Merisio, convidado para se inscrever no espaço, já deixou claro que abre mão em favor dos trabalhistas. É a vaga que sobrou na aliança depois do acerto com o PSB, que indicará Dário Berger à reeleição.
Se for assim, a frente canhota seria desidratada apenas com as defecções de PSOL e da Rede. As duas legendas realmente estão radicalizando o discurso.

Golpistas

Talvez pensando em 2024, o PSOL de Afrânio Boppré pode até reavaliar, embora os dois partidos tenham soltado uma nota atacando Dário Berger e Gelson Merisio, classificando os dois como golpistas e por aí vai.

Plano B

Caso Jorge Boeira não venha para o jogo pelo PDT, o nome mais provável para compor seria o da vereadora de Chapecó, de três mandatos, Marcilei Vignatti. Além de ser mulher, ela representaria o Oeste. É um grande quadro.

No Tribunal

A ex-deputada Angela Albino, do PCdoB, está fora da disputa. Ela não se licenciou em tempo hábil do TRT, órgão onde é funcionária.

Trinca

Se Jorge Boeira partir para uma candidatura ao governo, orientado por Manoel Dias, poderia até haver uma coligação com PSOL e Rede.

Lula e Ciro

As duas últimas siglas estão apoiando Lula da Silva para presidente. Boeira é Ciro Gomes.

Senado e vice

O que não seria impedimento para o trio formar uma nova chapa majoritária em Santa Catarina. Cada qual ofereceria palanque ao seu presidenciável. Afrânio Boppré concorreria ao Senado e a Rede apontaria o vice.

Dilema tucano

No outro lado, o PSDB começou a se movimentar de forma diferente. O dilema da hora é fechar com Moisés da Silva sem participar da majoritária ou indicar o vice de Esperidião Amin (PP).
Os deputados Marcos Vieira e Vicente Caropreso preferem apoiar a recandidatura do governador.

Com a palavra

Os prefeitos estão divididos. A palavra final, contudo, será dos 11 eleitores da federação que reúne tucanos e o Cidadania em Santa Catarina.
Oito deles estão com o PP de Amin. Ocorre, contudo, que tucanos emplumados agora pediram as duas vagas (Senado e vice) na aliança com o PP.

PTB lá

O senador ponderou que tem conversações com Kennedy Nunes, do PTB, que foi homologado ao Senado.

Ex-aliados de LHS
Ao PSDB caberia escolher o candidato a vice. Dois nomes na ribalta. Leonel Pavan e Dalirio Beber. Dois ex-senadores (o segundo assumiu depois da morte de Luiz Henrique) e o segundo foi vice-governador do próprio LHS.

Nome na história

O falecido emedebista foi o arqui-inimigo de Esperidião Amin. São as voltas do mundo e as reviravoltas da política.
Impressiona, ainda, como sete anos após a morte de LHS, seu nome ainda é muito lembrado, falado e ventilado e sua ausência muito sentida no meio político estadual.

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