Ari Vequi, ex-prefeito de Brusque, foi o primeiro líder do MDB a fechar com o então candidato Jorginho Mello em 2022. Movimento que foi emblemático no sentido de encorajar outros emedebistas a seguirem o mesmo caminho na eleição do ano passado.
Vequi também apoiou Jorge Seif ao Senado desde o início da campanha, o que deixou o então candidato do MDB à Câmara Alta, Celso Maldaner, contrariado.
O primeiro suplente de Jorge Seif é um empresário brusquense.
O ex-prefeito está um tanto desapontado pelo fato de o governador não ter levado o PL para uma composição com o MDB na eleição suplementar de Brusque, marcada para o dia 3 de setembro. Willian Molina é o candidato emedebista a prefeito. A presença do PL fortaleceria sua candidatura, que tem o respaldo de Luciano Hang.
Corre nos bastidores que três deputadas do PL vetaram o acordo dos liberais com o MDB na cidade. São elas Carol de Toni e Júlia Zanatta, deputadas federais, e Ana Campagnolo, que é deputada estadual. As três, aliás, foram muito bem votadas em Brusque.
Contraponto
Em contato com o Blog, a deputada federal Carol de Toni afirma que não teve qualquer envolvimento na definição da aliança do PL em Brusque. Ela não vetou, portanto, a formação de uma chapa entre o MDB e o PL, conforme informação que corre nos bastidores.
Mudou de lado
Ainda em Brusque, a composição que tem Paulo Eccel, do PT, na cabeça, conta com uma tucana de vice. É a enfermeira aposentada Dida Mafra. O que vem causando espécie nos segmentos conservadores da cidade.
A turma lembra bem que Dida andava até de joelhos em frente aos quarteis, defendendo Jair Bolsonaro no ano passado, e agora fechou com o PT (veja na imagem abaixo).
Ela está apanhando nas redes sociais por demonstrar tamanha convicção ideológica.