Manchete

A cruzada pela permanência da Eletrosul em SC

Há fortíssimas reações em Santa Catarina para tentar barrar o processo de fusão da Eletrosul, maior estatal federal do Sul e sexta maior empresa do estado, com a gaúcha CGTE, uma companhia pequena, interiorana.

A Eletrosul tem cerca de 1,2 mil funcionários e a saída da empresa do território catarinense poderia acarretar um prejuízo anual estimado em R$ 60 milhões.

Não dá pra engolir os argumentos que dizem que não vai haver prejuízo, nem demissões. É sempre assim, depois ali adiante a realidade costuma ser dura.

E o que não dá pra entender é que a empresa está sediada em Santa Catarina há mais de 50 anos. E agora do nada, querem levar a companhia ao estado vizinho. Na verdade, esse processo todo tem as digitais do ministro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, gaúcho da gema.

Geração

A Eletrosul já passou por dificuldades. Na década de 1990, o setor de geração da empresa foi privatizado. Mas a elétrica aguentou firme. Depois, já no governo do PT, a geração de energia voltou para a Eletrosul.

União

Está fazendo muito bem o fórum parlamentar em se posicionar com firmeza nesta questão.

Outro ponto. A CGTE gera energia suja, à base de carvão. A Eletrosul gera energia limpa. A companhia gaúcha gera prejuízo e a catarinense opera no azul, tudo redondinho.

Peso

É uma situação inaceitável. Dos 16 deputados federais de SC, 14 devem votar a favor da reforma da Previdência. Os catarinenses precisam fechar questão e exigir a permanência da Eletrosul em Florianópolis.

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