Foram definidos, na tarde desta segunda-feira, 6, os nomes dos suplentes de alguns dos principais candidatos ao Senado.
Esperidião Amin (PP) terá o ex-senador Geraldo Althoff, na primeira suplência. Na segunda, Denise dos Santos, mulher do deputado Ismael dos Santos, de Blumenau.
Já Raimundo Colombo vem com Jandir Bellini, do PP, ex-prefeito de quatro mandatos de Itajaí,como primeiro suplente e o deputado estadual Narcizo Parisotto, do PSC, de segundo suplente. Estes dois candidatos estão na coligação de Gelson Merisio.
Jorginho Mello, que disputa na chapa de Mauro Mariani, leva para o pleito a viúva de Luiz Henrique da Silveira como suplente e o ex-senador Casildo Maldaner na segunda suplência. É uma clara articulação para tentar amarrar os votos do MDB a Jorginho.
Enquanto isso, Paulo Bauer deixou seus dois suplentes a cargo do governador Eduardo Pinho Moreira, indicativo de que os dois também devem ser do Manda Brasa, e do Sul. Edinho Bez e Ivo Carminatti, que foi secretário durante o primeiro mandato- tampão de Eduardo Moreira, estão mapeados. O arranjo segue a mesma linha de raciocínio da amarração em torno do outro candidato da aliança.
RESGATE HISTÓRICO
Durante a reunião de segunda-feira para definições do processo eleitoral da chapa PSD, PP e DEM, o ex-senador Geraldo Althoff esteve um bom tempo ao lado de Esperidião Amin. O ex-governador e agora candidato ao Senado fez uma espécie de mea culpa alusiva às eleições de 2002. Naquele ano, Althoff estava no exercício do Senado e filiado ao PFL, mas Amin não o aceitou de vice. Acabou escolhendo o ex-deputado Eni Voltolini, do PP, seu partido, de Joinville. Os pefelistas apoiaram Amin naquele pleito, mas não com toda aquela empolgação. Agora em 2018, o líder Progressista reconheceu que pode ter cometido um erro em não aceitar Althoff como seu vice há 16 anos.