Cada vez mais politizado, e politiqueiro, o STF agora passará a ter um detentor de mandato entre os 11 supremos.
Flávio Dino foi eleito senador pelo Maranhão em 2022. Já governou o estado. Ah sim, ele já foi juiz, mas faz bastante tempo. Vai renunciar a um mandato quase que inteiro em favor do suplente, que é do mesmo esquema político, para chegar ao olimpo.
É a primeira vez na história deste país que um político com mandato é indicato para o STF.
Isso é um escândalo. Já não bastasse o fato de Lula da Silva ter nomeado o advogado dele para a corte. Cristiano Zanin, o causídico, com a ajuda do STF tirou a deidade vermelha da prisão. Ato contínuo, tornaram o cidadão elegível e o guindaram à Presidência da Republica.
Quem são os outros supremos dos dias atuais?
Alexandre de Moraes, que foi secretário de Segurança Pública de São Paulo na gestão de Geraldo Alckmin. Também foi ministro da Justiça; Dias Toffoli, que foi advogado do PT, trabalhou com Zé Dirceu na Casa Civil e era advogado-geral da União de Lula.
Gilmar Mendes, que também atuou como advogado-geral da União, só que no período de Fernando Henrique Cardoso.
Carmen Lúcia, amiga e indicação pessoal de Itamar Franco, ex-presidente da República.
Luiz Fux. Chegou lá graças a Sérgio Cabral, o ex-governador do Rio que foi condenado a mais de 400 anos de prisão.
Edson Fachin. Professor no Paraná que declarou voto em Dilma Rousseff em 2016. Advogado militante.
Luís Roberto Barroso. Também chegou lá por esquema político.
Os dois nomeados por Jair Bolsonaro. Nunes Marques, indicação de Ciro Nogueira; e André Mendonça, ligado à família do ex-presidente.
Outro detalhe: nome especulado para o lugar de Flávio Dino na (in) justiça é o de Ricardo Lewandowsky, que se aposentou na expulsória para dar vaga ao advogado de Lula na Lava Jato (Cristiano Zanin), operação que Fachin ajudou a enterrar.
Daí o atual ministro da (in) justiça vai pro STF e um ex-STF vai pra esplanada. É um escândalo e um conluio sem precedentes na história. Só tabelinha, tudo combinado, armado.
No vídeo, uma análise do papel do grande vassalo Rodrigo Pacheco, presidente do Senado:
foto>Ricardo Stuckert, PR, divulgação