Cercado de expectativa por ser o nome que poderia mudar os rumos da eleição em Santa Catarina, o prefeito de Joinville, Udo Döhler (MDB), foi econômico nas palavras sobre o cenário político durante encontro com outros dois colegas na manhã desta quarta-feira, em Jaraguá do Sul.
O prefeito anfitrião, Antídio Lunelli (MDB), e o mandatário de Blumenau, Napoleão Bernardes (PSDB), se reuniram com o joinvilense para trocar experiências administrativas. Houve a conversa política também, mas nada aprofundado. Udo não fez qualquer crítica ao MBD, não tocou no assunto do possível pacto entre Eduardo Moreira e Mauro Mariani para tirá-lo da jogada. E deixou claro que não acredita estar sendo rifado do processo eleitoral por seu modo de governar, que poderia desagradar parlamentares se fosse eleito governador.
Nesta quinta-feira, Udo anunciará se renuncia ou não à prefeitura. A menos que haja uma reviravolta, ele dirá ao povo de Joinville que fica no governo municipal. Decisão que o deixa fora do páreo estadual, se for confirmada.
Até porque, o próprio Udo confidenciou aos prefeitos que ainda vê “uma pequena fresta” para sua candidatura ao governo se viabilizar. O joinvilense vai procurar, ainda nesta quarta, tanto Moreira como Mariani para uma conversa a três. Lá na terça-feira passada, justamente o dia em que os deputados disseram que não iam ao jantar oferecido por Udo em Joinville, decisão tomada depois de almoçarem com Mauro Mariani, ele disse que sua chance era de 75% pela renúncia e de 25% pela permanência no Paço Municipal.
Uma semana depois, conforme o blog antecipou (confira no http://blogdoprisco.com.br/udo-esta-90-decidido-a-ficar-na-prefeitura/), um interlocutor privilegiado de Udo calculou que a chance de renúncia caíra para 10%, sobrando 90% para a permanência do prefeito. Ou seja, no espaço de sete dias, houve uma guinada quase completa nas perspectivas de Udo Döher renunciar.