Noticiamos, confira pelo link https://www.blogdoprisco.com.br/daniel-freitas-coloca-um-pe-em-florianopolis/, que o deputado federal Daniel Freitas está se estabelecendo politicamente na região da Grande Florianópolis. Um dos principais motivos é o vácuo de representatividade na Capital dos catarinenses e seu entorno. Urge que se estabeleça o voto distrital no Brasil. Senão o modelo puro, pelo menos o sistema misto, que já possibilitaria melhor equilíbrio regional. Neste caso, o estado seria dividido em oito regiões.
Ou seja, metade dos 16 deputados federais catarinenses seria distribuída pelo critério regional, caso no qual a Grande Florianópolis poderia contar com pelo menos um representante entre os 513 deputados.
Senão vejamos. Em Criciúma, uma cidade menor do que a Capital, embora importantíssima e estratégica, foram eleitos três parlamentares federais: Daniel Freitas (PL), reeleito, Ricardo Guidi (PSD), reeleito, e Júlia Zanatta (PL), primeiro mandato.
Com a investidura da também deputada federal Carmen Zanotto (Cidadania) na Secretaria de Estado da Saúde, outra criciumense, Geovania de Sá, assumiu a cadeira em Brasília. Enquanto a maior cidade do Sul tem quatro representantes, a Grande Florianópolis não tem ninguém.
Esse quadro guarda relação direta com a reforma política, que dorme em berço esplêndido em algum escaninho do Distrito Federal.