O PT, a cada ano que passa, lança menos candidatos a governador país afora. Tudo para abrir o leque visando entendimentos com as demais siglas canhotas tupiniquins, como PSB, PSOL, PDT, PCdoB, Cidadania e por aí vai.
Apesar da abertura, não se observa movimentos consistentes nesta linha de entendimento esquerdista na província por enquanto. Se o PDT realmente lançar a candidatura do ex-deputado Fernando Coruja ao governo, o PT poderia vir até apoiar o projeto.
Mas há o empecilho da ligação quase que umbilical entre o presidente estadual dos trabalhistas, Manoel Maneca Dias, e o presidenciável pedetista Ciro Gomes.
O cereanse, aliás, vem batendo firme em Lula da Silva e no PT, quadro que pode complicar possíveis negociações com vistas a uma aliança em 2022 em terras catarinenses. Há outro componente nesta história. Os petistas locais são pilotados pelo ex-deputado Décio Lima, compadre de Lula da Silva.
foto>Carlos Killian, Ag. Alesc, arquivo
