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A senha de Colombo

Raimundo Colombo ainda não decidiu se vai renunciar ao governo de Santa Catarina.  Esta decisão é eminentemente política e eleitoral. E se renunciar, a atitude não guarda qualquer relação com o denuncismo que tomou conta da República. O governador pode abrir mão do cargo mais importante do Estado até a primeira semana de abril de 2018, prazo-limite para que tenha condições de disputar o Senado.

Mas Colombo está sendo pressionado para antecipar sua saída, especialmente pelo vice, Eduardo Moreira, que tem plantado informações de que pretende disputar uma vaga na Câmara Alta. No Centro Administrativo,  essa cogitação causou uma certa estranheza. Eleitoralmente, Moreira é um líder que oscila bastante. Nas últimas eleições municipais, o PMDB, partido que o vice presidiu por mais de uma década em Santa Catarina, perdeu em Criciúma, cidade que já administrou e sua base política original.

Segundo, porque Eduardo Moreira sabe que é sua última oportunidade de governar o Estado. Ele dificilmente resistira à possibilidade de ficar mais oito meses na cadeira mais estofada de Santa Catarina.

Vale lembrar que nas últimas três eleições que participou foi coadjuvante: vice de Luiz Henrique em 2002 e de Colombo em 2010 e 2014.

 

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