Absolutamente ridícula, descabida e imoral a tal de greve decretada por “estudantes” da UFSC e a invasão da Reitoria da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), em Chapecó.
A coluna classifica os movimentos com estes adjetivos porque eles são iminentemente político-partidários-ideológicos, revelando que a vanguarda do atraso está mais ativa do que nunca nas instituições. As federais deveriam ser centros de excelência do conhecimento, da pesquisa e do avanço, mas viraram redutos de doutrinação canhestra, atrasada, verdadeiras fábricas de soldados ideológicos. Dispostos a tudo não para defender melhorias, pautas que tenham relevo para a sociedade, mas sim para implantar ou manter, nem que seja no grito, seus mantras de fanatismo doutrinário. Isso tudo nada tem a ver com recursos. A questão orçamentaria é só a cortina de fumaça.
Em Chapecó, os invasores – e há relatos de que ali estão também pessoas estranhas ao dia a dia da UFFS – rasgam a Constituição. Por ela, o presidente Jair Bolsonaro nomeou o novo reitor, tudo dentro da legalidade, Marcelo Recktenvald. Mas a única lei que vale para esta turma é a cartilha do partido, pois o professor não é alinhado politicamente aos canhotos.
Deus-ideologia
Já na UFSC, os baderneiros não estão nem aí para o corpo universitário, projetos que estão em andamento, alunos que estão para se formar e para os professores e os funcionários que apenas querem trabalhar. Nada disso importa. Na Capital, como no Oeste, a palavra de ordem é fomentar o caos enquanto a ditadura ideológica não tiver a palavra final. Neste contexto, cabe perguntar: que futuro teremos com universidades assim?