Ralf Guimarães Zimmer Junior. Candidato ao governo do Estado em 2022 pelo PROS (Partido Republicano da Ordem Social)
A vitória de Trump, conforme o mapa dos votos dos Estados que compõem os Estados Unidos, mostra a vitória do interior sobre os grandes centros.
Fenômeno mundial o êxodo exacerbado das pequenas cidades para às grandes, em busca de protagonismo econômico, fato é que as pessoas [ao menos a maioria dos Norte- Americanos] almejam mais oportunidades e clareza, que reflexões e subjetivismos.
As esquerdas se academizaram por demais, querem se impor com uma pretensa e falsa superioridade intelectual. As pessoas, ditas “normais”, não estão nem aí para teorias. São pragmáticas. Deseja-se ambiente seguro e possibilidades de prosperar ainda que isso encubra riscos de perdas severas. Políticas sociais e de distribuição de rendas mínimas não saciam mais quem as recebem. E continuam incomodando quem as paga (o contribuinte).
O interior quer oportunidades reais de empreender e trabalhar ao invés de subvenções. E pouco ligam [ao contrário dos grandes centros], quando não repelem, pautas progressistas de costumes e inclusão para as ditas minorias hipervuneráveis [a exemplo de mulheres negras LGBTQIA+ etc]. A maioria almeja casa própria, filhos, emprego e dois carros na garagem. Não se trata de certo ou errado. Mas, de fatos.
A surra que Trump deu nos democratas hoje certamente tem tudo para reverberar aqui em 2026, salvo se ele decepcionar novamente no cerne da questão: a economia [antes a pandemia (não) salvou sua narrativa? Guerra da Ucrânia e Rússia Como fica? ….questões paralelas….].
Estados Unidos se fortalecer sua economia e trazer um mínimo de paz ao cenário mundial [ainda que a custas de Ucranianos e Palestinos, polos mais fracos diante de Rússia e Israel] nos próximos anos irá pavimentar a volta da direita em 2026 no Brasil.
Acaso falhe, Lula, com a máquina, ainda, terá narrativa e chance de reeleição. Simples fatos, e algumas ilações, despido de sentimentos [prós ou contra, quem quer que seja].
Só não nos esqueçamos que dólar supervalorizado [disparou hoje para r$ 6,19] é ótimo para os Norte-Americanos e para quem exporta, não necessariamente para o consumidor interno tupiniquim. Assim, os Estados Unidos ir bem sob a batuta de Trump ajuda a direita nacional em seu projeto de volta ao poder em 2026, “pero no mucho”. Em miúdos, se o crescimento dos Estado Unidos apenas aumentar o fosso de desigualdade com os chamados emergentes a coisa pode se inverter por aqui. Aguardemos para conferir.
Enquanto isso, seguem os interiores dando as cartas…