Os catarinenses permanecerão sendo os brasileiros que pagam a mais alta carga tributária nas refeições, vinhos, espumantes e destilados. Isso devido ao adiamento da votação que poderia derrubar o veto do Executivo estadual à proposta de equiparação das alíquotas de ICMS do Estado à do Paraná, que representa o valor médio nacional, nesta terça-feira (29). A Abrasel lamenta a prorrogação, atendida pelo presidente da Assembleia Legislativa, Moacir Sopelsa (MDB), a pedido dos líderes Fabiano da Luz (PT), Valdir Cobalchini (MDB), Marcos Vieira (PSDB), Ismael dos Santos (PSD), Jair Miotto (PSC), Silvio Dreveck (PP).
“Não faltou tempo para o executivo debater o assunto com o Legislativo para promover esta justiça tributária.”, afirma Raphael Dabdab, presidente da Abrasel em Santa Catarina, entidade que há mais de dois anos defende essa medida junto ao Executivo estadual. Para o líder empresarial, o prazo de 10 sessões para a apreciação do tema significa ainda mais fechamento de empresas e perda de postos de trabalho, em um setor que já paga uma conta desproporcional sozinho.