Por conta dos deputados estaduais, o catarinense continuará sendo o brasileiro que paga a mais alta carga de ICMS na refeição fora do lar e no consumo de vinhos, espumantes e destilados. No fim da tarde de hoje, aprovaram, por 19 votos a favor e oito abstenções, o veto do governador à equiparação do imposto para alimentos e bebidas. Incoerentes, no mínimo, desfizeram a votação unânime de dezembro passado, que equiparava a taxação à paga pelos paranaenses. No estado vizinho é de 3,2%, enquanto nós, catarinenses, pagamos 7% nos alimentos e 25% nos vinhos, espumantes e destilados. Tudo apesar de o governo estadual bater recordes de arrecadação, optando por utilizar este dinheiro para aumento de cargos, salários e benefícios.
Abaixo, os deputados contra o povo catarinense:
A favor do veto
Ada de Luca (MDB)
Adriano Pereira (PT)
Doutor Vicente (PSDB)
Fabiano da Luz (PT)
Fernando Krelling (MDB)
Ismael dos Santos (PSD)
Jerry Comper (MDB)
José Milton Scheffer (PP)
Julio Garcia (PSD)
Marcos Vieira (PSDB)
Marlene Fengler (PSD)
Mauro de Nadal (MDB)
Nazareno Martins (PODEMOS)
Padre Pedro Baldissera (PT)
Paulinha (PODEMOS)
Romildo Titon (MDB)
Sergio Motta (REPUBLICANOS)
Valdir Cobalchini (MDB)
Volnei Weber (MDB)
Abstenções
Altair Silva (PP)
Coronel Mocellin (REPUBLICANOS)
Kennedy Nunes (PTB)
Luiz Fernando Vampiro (MDB)
Milton Hobus (PSD)
Moacir Sopelsa (MDB)
Nilso Berlanda (PL)
Rodrigo Minotto (PDT)
foto>Rodolfo Espinola, ag. Alesc