Embora a própria Secretaria Estadual da Fazenda reconheça que durante a pandemia aumentou a carga efetiva de ICMS dos vinhos, espumantes e bebidas destiladas entre 300% a 500%, impactando duramente os segmentos mais prejudicados pelas medidas restritivas (bares, baladas, casas de eventos e casas de show), o Executivo foi insensível à dramática situação destes setores. Tanto que acatou a sugestão da Fazenda e encaminhou à Assembleia Legislativa um projeto de lei que equipara a carga de ICMS à do Paraná somente dos alimentos, deixando de fora as bebidas. Mesmo sabendo que o catarinense é o brasileiro que mais paga impostos nestes produtos no país.
Lamentável que o Governo do Estado, sem nenhuma justificativa plausível, condene à morte milhares de empresas do segmento de entretenimento. A esperança dos empregadores e trabalhadores deste setor volta a estar nas mãos dos deputados estaduais – não devem aprovar o projeto do Executivo e precisam derrubar o veto do governador ao projeto da própria Alesc, que impediu que os catarinenses pagassem a mesma carga de impostos dos paranaenses, 3,2% nos alimentos e bebidas, ao invés dos atuais 7% nos alimentos e 25% nas bebidas.
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