O processo no qual o ex-governador Raimundo Colombo é investigado por suposto caixa 2, iniciado após as delações de ex-executivos da Odebrecht, tem tudo para sair do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e começar a tramitar em Santa Catarina. Ainda não se tem certeza em qual foro judicial a ação seria abrigada.
O pedido foi da Procuradoria Geral da República (PGR). Colombo e outros políticos, entre eles Geraldo Alckmin, perderam o foro privilegiado ao renunciarem aos governos estaduais, estando aptos a disputarem as eleições deste ano. Outros três ex-mandatários estão na mesma situação, além do paulista e do catarinense.
O detalhe é que, no caso do ex-governador paulista e presidenciável do PSDB, Geraldo Alckmin, a ação sai do âmbito da Justiça Federal e vai ficar sob os cuidados da Justiça Eleitoral de São Paulo. O seja, o tucano fica fora do guarda-chuva da Lava Jato.
Raimundo Colombo, pré-candidato ao Senado, enviou a resposta abaixo sobre o caso:
“A Procuradoria Geral da República arquivou o inquérito sobre prática de corrupção passiva referente à delação de executivos da empreiteira Odebrecht. Sobre a decisão da PGR de encaminhar o inquérito sobre caixa dois para a primeira instância, temos todos os elementos e todas as condições de fazer os esclarecimentos necessários.”
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