Manchete

Ação e reação

A maioria do Supremo Tribunal Federal votou pelo entendimento de que os réus dos processos onde há delatores serão ouvidos por último nas alegações finais.

Foi essa linha adotada agora que embasou a anulação da sentença proferida contra o ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil, Aldemir Bendine.

A partir dessa decisão do STF, a bandidagem está soltando foguetes. Haverá recursos aos borbotões para se anularem todas as sentenças da Lava Jato. Incluindo-se aí as de notórios corruptos condenados como Lula da Silva, Zé Dirceu, Eduardo Cunha e tantos outros.

Como o julgamento ainda não terminou, será retomada na quarta-feira que vem, resta saber se a decisão já consolidada pela maioria dos ministros valerá daqui em diante ou se terá efeitos retroativos. Se retroagir, será o fim da Lava Jato e a volta ainda mais forte da impunidade, do império dos crimes de colarinho branco neste país. Momento perigoso. Resta saber qual será a palavra final do Supremo, os desdobramentos disso e as reações da sociedade a depender dos encaminhamentos.

Forças armadas

É preciso considerar, num cenário extremo de libera-geral, com anulações irrestritas de sentenças, como as forças armadas receberão isso. Não se trata de incitar uma reação, mas sim de alertar. Que os ministros tenham juízo. A Lava Jato pode ter cometido excessos aqui ou ali. Devem ser corrigidos e não devem se repetir. Agora anular tudo? A sociedade não aguenta mais tanta barbaridade, tanta molecagem, tanta sem vergonhice. Alto lá, senhores.

Trio

Somente Edson Fachin, relator (foto), Luiz Fux e Luís Roberto Barroso votaram pela manutenção do sistema, que era vigente até então (!), na ordem dos depoimentos.

 

 

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