Em face do recesso escolar até o dia 1º de março decretado pela Prefeitura de Chapecó nas redes pública e particular, como medida de enfrentamento à pandemia, a Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC) orienta seus associados e a comunidade empresarial em geral para que examinem a possibilidade de flexibilizar o horário dos trabalhadores com filhos em idade escolar.A situação da covid-19 em Chapecó e no oeste catarinense atingiu um estágio de crise sanitária sem precedentes com potencial capacidade de agravar-se ainda mais. Somente a conscientização da população aliada à convergência de esforços da Administração Pública com a sociedade civil permitirá amenizar esse quadro de colapso do sistema de saúde e crescente mortalidade. A ACIC sugere que as empresas ofereçam regime de home office, quando possível, aos colaboradores que tenham filhos menores em idade escolar, pelo menos enquanto perdurar a suspensão das aulas. Na mesma linha de incentivo ao trabalho remoto, a entidade recomenda a adoção do protocolo padrão de afastamento para trabalhadores que testaram positivo e estão assintomáticos, bem como dos contactantes, ou sejam, aqueles colaboradores que convivem com quem está infectado. A Associação empresarial entende que a conjugação das crises econômica e de saúde nesses quase 12 meses, afetou milhares de empresas, levando muitas ao fechamento e outras a prejuízos incalculáveis. Porém, aponta que a prioridade do momento é reduzir a qualquer custo a elevada letalidade. “Sabemos que estamos propondo mais um sacrifício para as empresas”, reconhece o presidente Nelson Eiji Akimoto. Mas isso é temporário, pois as aulas presenciais serão retomadas no próximo dia 1º de março. Ele considera que flexibilizar o horário de trabalho de pais e responsáveis por menores em idade escolar é uma medida de alto caráter humanitário e de solidariedade para com as famílias que não têm onde deixar seus filhos, pois creches, unidades pré-escolares e estabelecimentos de ensino em geral estão fechados. Recomenda que todos façam um “exame de consciência” sobre comportamentos e condutas de cooperação durante a pandemia. Os gestores devem ouvir seus consultores na área de medicina e segurança do trabalho, pois a saúde dos colaboradores representa o maior patrimônio da empresa. O presidente da ACIC advertiu que somente a adesão maciça da população às medidas preventivas reduzirá o número de contaminados e evitará o lockdown. foto>reprodução, escola da Vila
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