A maior ação de medicina preventiva em Santa Catarina tem dados atualizados para ajudar na conquista da qualidade de vida
No período de um ano a ACM lançou duas edições do Mapa de Risco da Saúde dos Catarinenses, cumprindo com a meta de ajudar a planejar o futuro da qualidade de vida em todo estado. A primeira edição da pesquisa foi anunciada em dezembro de 2022 e a versão atualizada dos dados foi lançada nesta quarta-feira (dia 13 de dezembro), na sede da entidade, em Florianópolis, com a presença das principais instituições parceiras da Associação Catarinense de Medicina, unidas pelo propósito de garantir um amanhã mais saudável em todo o estado, por meio da prevenção das chamadas Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT).
A apresentação da nova edição da pesquisa foi feita pelo presidente da ACM, Dr. Ademar José de Oliveira Paes Junior, coordenador da ação, que destacou a importância dos inéditos resultados: “A prevenção é a única saída para a saúde. Com essa certeza, o trabalho da ACM visa à mudança de comportamento da sociedade, ao estabelecimento de estratégias para uma nova política de assistência baseada em dados (das redes pública e privada) e ao estímulo para uma vida mais saudável. Assim, vamos poder mexer na causa e não na consequência, que é a doença já instalada”. O dirigente também ressaltou a relevância do Mapa para uma nova saúde e medicina. “Os novos tempos exigem uma atuação integrada, unindo pessoas e iniciativas que não apenas salvem vidas, mas também possibilitem a própria sustentabilidade da assistência da população”.
A 2ª edição está acompanhada de gráficos e informações que permitem analisar a evolução dos dados de um ano para outro. Dessa forma, será possível criar um índice que colabore com os gestores da saúde – pública ou privada, com conhecimento dos principais pontos fortes e fracos de cada região de Santa Catarina.
Dados de todas as regiões
• Pesquisa executada pelo Instituto Mapa.
• Estudo nas 20 microrregiões do Estado de Santa Catarina.
• Mais de 2.500 entrevistas pessoais e presenciais, em diversos pontos de fluxo do público-alvo nas cidades selecionadas.
• Investigação quantitativa, descritiva, por amostragem da população, entre homens e mulheres, com idade igual ou acima de 18 anos, de todas as classes econômicas.
• Mais de 200 questionamentos respondidos sobre a saúde e hábitos de vida.
• Entrevistas realizadas por entrevistadores experientes, qualificados e treinados especialmente para o projeto.
Metas alcançadas
• Identificar a incidência e a distribuição dos principais fatores de risco e proteção para doenças crônicas não transmissíveis na população adulta de Santa Catarina, estratificada por sexo, faixa etária, escolaridade e condição socioeconômica.
• Colaborar para a construção de uma política de saúde cada vez mais eficaz no estado, auxiliando desde os gestores do setor, nas esferas pública e privada, até instituições civis e empresas que queiram promover medidas de prevenção e cuidados de vida em Santa Catarina.