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Açodamento e várias candidaturas

Eduardo Moreira (PMDB-E), em sua primeira agenda de relevo como governador interino, rumou diretamente ao Norte na sexta-feira. Fez parada estratégica em Joinville para receber, em mãos, pedidos do prefeito e aliado interno Udo Döhler. Como se sabe, nos bastidores, o nome do alcaide-empresário é citado como alternativa para a majoritária de 2018. Moreira diz que é candidato, mas, na verdade, deve estar blefando. O que ele deseja realmente é derrotar o outro pré-candidato (Mauro Mariani), que merece o respaldo do senador Dário Berger.

Moreira deixa absolutamente clara sua estratégia: fazer o contraponto ao apoio explícito que o governador vem dando ao PSD (que tem Gelson Merísio-D como pré-candidato), em um processo cujo açodamento parecido não se tem notícia na história recente. Pelo menos publicamente.

No contexto das várias pré-candidaturas que estão surgindo, o deputado federal Décio Lima  está correndo o Estado. Articula a candidatura unindo PDT, PT e o PCdoB. Os comunistas já não mais participam do governo Colombo. Foram substituídos pelo PP.

No Oeste, outro deputado federal, Celso Maldaner, também está se mobilizando. Pegou o embalo da onda deflagrada pelo PSD. Batizado de Vez do Oeste, o movimento vai encorpando no sentido de lançar um nome da região para o governo estadual.

Silêncio

A manifestação de Maldaner é significativa também pelo que ele não verbalizou. O parlamentar peemedebista não citou Eduardo Moreira, Mauro Mariani ou Dario Berger. Sintomático. De alguma maneira, a posição de Maldaner já gera uma certa confusão interna no PMDB. Não vingando uma solução regional do Oeste, Maldaner fecha com Udo Döhler.

Tucanos

Considerada a grande noiva do baile pré-nupcial, o PSDB tem dois nomes no páreo: Paulo Bauer e o prefeito blumenauense Napoleão Bernardes.

 

Recado

PSD de Criciúma mandou avisar que considera Eduardo Moreira, que tem base política no Sul, o candidato ideal em 2018!

Blefe?

Nas internas, há lideranças ligadas ao PMDB ou possíveis aliados garantindo que Raimundo Colombo estará com os peemedebistas no ano que vem, pois não faria sentido ele entregar a administração ao adversário. Seria blefe para confundir políticos que ainda observam o cenário à distância? Pouco provável!

 

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