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Acordo da dívida prevê arrocho total a servidores

Raimundo Colombo está indo hoje à noite, segunda 28, para Brasília. Ele e seus principais assessores receberam com muita preocupação a minuta do contrato para a renegociação da dívida estadual. No documento, constam vários itens que não entraram na pauta das negociações das últimas três semanas e que foram exaustivamente noticiadas. Mesmo tendo capacidade de financiamento, se o Estado subscrever o acordo não poderá fazer novos financiamentos; não poderá contratar novos servidores e tampouco dar aumento salarial aos que já atuam na máquina estatal. Três outros itens, contudo, chamaram mais a atenção: assinada renegociação da dívida, o Estado está impedido de fazer promoções de servidores, será obrigado a acabar com o adicional por tempo de serviço e jamais poderá conceder a licença-prêmio. O governo até reconhece que são medidas necessárias. Mas não há condições, avalia o Centro Administrativo, de implementar tudo numa tacada. Muito menos na atual conjuntura.  Para completar o mimo federal, a minuta prevê que os 40% anistiados nas parcelas  mensais, depois de 24 meses, terão que ser restituídos, pagos mesmo após os dois anos. Ou seja, a proposta do Planlato é só jogar o débito pra frente, enrolar os estados e os contribuintes. Aliás, era essa a proposta de reforma que Joaquim Levy queria implementar e o PT não aceitou, defenestrando o banqueiro do Ministério da Fazenda.

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