Autorizada pelo Banco Central a operar no país, a corretora internacional apresenta como principal bandeira a educação financeira e aposta no investidor de varejo, que poderá negociar mercados globais com segurança jurídica e diretamente do país.
Florianópolis é a cidade escolhida para ser a sede da ActivTrades no Brasil. Com 20 anos de mercado, a empresa de origem suíça com sede em Londres, capital financeira global, inicia suas operações em solo nacional com foco voltado a pessoas físicas.
A partir de agora, investidores contarão com um procedimento inédito no país: a intermediação da corretora para a negociação de uma gama maior de produtos, principalmente internacionais. Dessa forma, as operações dos brasileiros no mercado externo estarão juridicamente protegidas.
Além da novidade, a ActivTrades também aterrissa com base na educação financeira para propiciar a investidores e a quem pretende ingressar na área uma melhor compreensão sobre o mercado de capitais. Conteúdos exclusivos e gratuitos já podem ser acessados em diferentes plataformas, como no Youtube, Telegram e Instagram da companhia.
Investimento em SC – Com mais de 145 mil clientes em todo o planeta e unidades em Milão (Itália), Nassau (Bahamas), Sófia (Bulgária) e Luxemburgo, a empresa investiu, até o momento, R$ 33 milhões para iniciar as operações no Brasil e no novo escritório, que fica na cobertura do Pátio Milano, no centro da Capital.
A estrutura, além de aportar a sede brasileira, conta com heliponto, espaço para eventos, videoconferências e estúdio audiovisual próprio para gravação de conteúdos relacionados ao ensino financeiro.
Segundo o diretor executivo da ActivTrades, Rodrigo Bedin, catarinense com longa trajetória no mercado financeiro mundial, pontua que a escolha por Florianópolis foi uma aposta para se diferenciar no mercado que, hoje, concentra-se no eixo Rio-SP, além do posicionamento estratégico para atuar na região latino-americana. “Floripa, além de reter talentos e proporcionar qualidade de vida, é considerada a capital brasileira da inovação. E o Estado é referência em educação”, explica.
Derivativos – A plataforma da companhia, a ActivTrader, possui mais de 1 mil derivativos mundiais até o momento, que oferecem exposição a índices, ações, commodities, ETFs e títulos de dívida, em um ambiente intuitivo com todos os recursos necessários para o investidor, independente de seu nível de experiência em negociação.
Derivativos são contratos que dependem e derivam do valor futuro de um ativo, que pode ser um produto físico (como café, ouro, entre outros) ou financeiro (ações, moedas, criptos, fundos, commodities, câmbio, índices de bolsas, etc). O investidor não compra o produto ou o ativo em si, mas um contrato de transação que dá direito às oscilações de preço sobre esses ativos e entregam mais proteção às alterações cambiais, por exemplo.
Proteção – Este tipo de negociação é realizada no mercado de balcão que, segundo Bedin, no Brasil, ainda não tornou-se relevante para a pessoa física. “Por isso, também investimos em educação. Pois agora, por meio da plataforma, o brasileiro poderá investir, por exemplo, em um contrato que replica o índice americano S&P 500 com total segurança”, conta ele.
Até então, a companhia atendia cerca de 30 mil clientes brasileiros através das operações na Europa e, por isso, seguia a regulação prevista lá. Com a autorização do Banco Central para atuar no país, a ActivTrades passa a seguir as regras da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o que traz essa tão aguardada segurança para o investidor brasileiro.
Como funciona – Para investir no mercado financeiro através da plataforma da companhia, é necessário fazer o teste de perfil (suitability), constituído por dois exames técnicos que identificam a experiência de mercado e a capacidade financeira da pessoa. O valor do depósito mínimo para a abertura de conta é de R$ 2,5 mil, permitindo, também, a aquisição de contratos de forma fracionada.
Por exemplo, para operar um mini de S&P 500, contrato de derivativo futuro americano, é preciso pagar entre US$ 1 a 2 mil. Já a ActivTrades possibilita fracionar esse contrato em um centésimo e, assim, garantir que o investidor adquira o ativo com um risco menor.
Bedin reforça que não há custo de manutenção de conta ou de custódia, já que trata-se de derivativos, mas sim uma taxa que varia conforme a liquidez do mercado, já que o modelo da companhia depende da cobrança pela operação. “No momento de operar um contrato, o investidor vai saber o custo do momento, que é dinâmico, e também o spread (taxa da diferença entre o valor da venda e o da compra)”.
Números e Metas – Em 2020, a corretora fechou o ano com um balanço de R$ 120 milhões em captação. Possui um portfólio com 30 mil clientes ativos no Brasil, além de outros 115 mil investidores provenientes de mais de 140 países. Desde o início de suas operações, em 2001, já atendeu um total de 105 mil clientes brasileiros e registra, até o momento, mais de 1.800 contas de brasileiros fundadas por trimestre.
Com o aporte milionário para iniciar as operações diretamente no país, a meta, conforme Bedin anuncia, é crescer em 10 vezes o número de investidores, chegando a mais de 270 mil clientes até o fim de 2023.
Próximos capítulos – Para tanto, o cronograma da companhia é finalizar, em abril, o processo de integração à bolsa de valores B3, para, em maio e junho, iniciar as operações no mercado de balcão. Entre agosto e setembro, passará a disponibilizar contratos futuros e, a partir de dezembro, pretende iniciar negócios com ações brasileiras.
Serviço
O quê: Chegada da ActivTrades no Brasil;
Onde: Edifício Pátio Milano – Av. Mauro Ramos, nº 1512, Centro, Florianópolis;
Mais informações: www.activtrades.com.br
fotos>Hermes Bezerra, divulgação