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Aemflo e CDL-SJ cobram posição da Arteris em relação a paralisação em trechos do Contorno Viário

Uma das principais bandeiras da Associação Empresarial da Região Metropolitana de Florianópolis (AEMFLO) e da Câmara de Dirigentes Lojistas de São José (CDL-SJ) sempre foi a mobilidade urbana. Há quase 30 anos as entidades lutam pela melhoria de um dos principais gargalos do desenvolvimento da região. Pleitos como a duplicação da BR-101, melhorias na atual rodovia, BR-282, Contorno Viário são frequentes na pauta das entidades.

Atualmente, a AEMFLO e a CDL-SJ estão preocupadas com o andamento do Contorno Viário. As entidades identificaram gargalos e redução do ritmo das obras do Contorno Viário. Também culpam a
burocracia e a falta de compromisso da Autopista Litoral Sul com as empreiteiras contratadas, que vêm ocasionado uma série de problemas como: a desistência das empreiteiras na continuidade das obras, desmobilização de trabalhadores e redução considerável do ritmo das obras do Contorno Viário. Os resultados são sempre pagos pelo cidadão que mora e transita na região. Atraso no desenvolvimento econômico e na qualidade de vida da população são as maiores dificuldades acarretadas pela demora de mais de 10 anos.

A Camargo Corrêa desmobilizou os trabalhadores. Desde o final do ano até este momento
com as obras totalmente paralisadas em alguns trechos que eram realizados pela empreiteira.

As obras de construção inicialmente estavam previstas para serem entregues em 2012. Em 2013, foi feito novo trajeto do contorno e foi necessário recomeçar o trabalho. A previsão é que devem ser concluídas até o fim de 2023. Na construção inicial não havia nenhum túnel previsto, porém com o novo caminho foi preciso projetar quatro túneis. Com isso o custou da obra aumentou em torno de R$ 1 bilhão.O novo contrato estabelece prazo final até três anos.

BR-101
A BR-101 é a a rodovia de maior movimento e abriga no seu entorno um complexo portuário estratégico e um dos destinos turísticos mais procurados do Brasil. A falta de segurança e fluidez trava as demais rodovias que trazem a produção gerada em todas as regiões catarinenses aos portos. Isso porque, o PIB das cidades do entorno da rodovia quase dobrou, passando de R$ 76,4 bilhões em 2010 para R$ 144,3 bilhões em 2017. A frota desses municípios passou de 1,7 milhão para 2,6 milhões de veículos entre 2010 e 2019.

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