O vereador Afrânio Boppré (PSOL-foto) apresentou denúncia no Ministério Público de Santa Catarina contra campanha eleitoral de Gean Loureiro, em 2020. Esta semana o blog do jornalista Cláudio Prisco Paraíso (www.blogdoprisco.com) publicou matéria onde faz análise do quadro político e cogita uma eventual desistência da parte do prefeito Gean Loureiro de disputar eleição majoritária em 2022, causando insatisfação no seu vice-prefeito, Topázio Neto, em função do rompimento de um possível acordo. Na matéria, o jornalista afirma: “O marketing da campanha de Gean, especula-se nos bastidores, teria custado R$ 6 milhões, valor que teria sido pago pelo hoje vice-prefeito.”
“A informação, se for confirmada, configura-se crime de abuso de poder econômico e sonegação de informações à justiça eleitoral, também configurando-se crime de caixa 2”, aponta o Vereador. No site da Justiça Eleitoral, a campanha de Gean Loureiro declarou ter arrecadado, no total, R$ 2.848.390,51, sendo apenas R$ 220 mil doados pelo então candidato a vice.
Além disso, o Jornalista também insinua que o Vice faria pagamentos mensais ao Prefeito. “Também se comenta fervorosamente, nas rodas políticas, que haveria um componente mensal na relação entre o vice e o prefeito de Florianópolis”, escreveu Prisco Paraíso.
Para Afrânio a possível existência de um “acordo”, que estaria sendo rasgado por Gean, prevendo a renúncia, para que o Vice assuma durante dois anos, também é fato muito grave. “Se for verdade, transformaram a gestão da Cidade em moeda de troca e isso é inaceitável”, dispara o Parlamentar.
A denúncia ganhou repercussão em outro site noticioso, Voz da Resistência (www.vozdaresistência.com.br), que ouviu o chefe de gabinete da Prefeiutra de Florianópolis, Bruno Oliveira, que teria afirmado: “Trata-se de uma fake news sem qualquer base. O prefeito jamais foi consultado sobre tal nota. As informações não batem com a realidade”.
“Os fatos relatados pela imprensa – abuso de poder econômico, caixa 2 eleitoral e mensalinho – são graves e merecem a devida apuração pelas autoridades competentes”, explica Afrânio que recorreu ao Ministério Público requerendo que se faça a devida autuação e que sejam tomadas todas as medidas administrativas e judiciais cabíveis.
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