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Ala esquerdista do STF não esconde viés autoritário

Se dependesse dos “ministros” petistas Dias Toffoli e Ricardo Lewandowsky; e de outro dois tucanos que integram o Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, a Constituição teria sido novamente rasgada pela instituição que, por excelência, deveria zelar pela Carta Magna. Este      quarteto esquerdista votou a favor da reeleição de Rodrigo Maia na Presidência da Câmara, onde ele está desde 2016. Os quatro viraram um quinteto com o voto favorável de Kássio Marques à reeleição somente do presidente do Senado, Davi Alcolumbre.

Este último é o único indicado por Jair Bolsonaro ao STF. E fez o joguinho do presidente, votando contra Maia e a favor de Alcolumbre. Todos referendando o golpe tramado nas mais altas esferas da República. Os traidores, como definiu Ulysses Guimarães lá em 1988 (veja o vídeo abaixo), agiram quase que à luz do dia, tal é o nível de desfaçatez do grupo. 

Na outra ponta, se posicionaram Rosa Weber, Carmen Lúcia, Edson Fachin, Luiz Fux e Luiz Barroso. Foi no limite de um único voto que se preservou a lei neste caso.

Os ministros foram instados a se posicionar em ação proposta pelo PTB visando justamente a barrar a recondução dos demistas aos dois postos mais altos do Congresso Nacional.

NOME NATURAL

Vale registrar, ainda, que o catarinense Esperidião Amin, que disputou a presidência do Senado contra Alcolumbre há quase dois anos, é nome natural para tentar novamente chegar lá. O senador foi voz ativa e combativa diante do golpe legislativo e constitucional que, por muito pouco, não foi efetivado neste país.

Este vídeo, produzido pela equipe do senador Álvaro Dias, homenageia o “pai” da Constituição de 1988, Ulysses Guimarães. No dia da promulgação do texto, o Doutor Ulysses vaticinou: “Traidor da Constituição é traidor da Pátria.”

 

foto>Antônio Cruz, Ag. Brasil

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