A Rede Bandeirantes exibiu a reportagem republicada aqui mostrando o drama de centenas de famílias do Oeste catarinense após o estupro constitucional, mais um, que o STF praticou ao derrubar o chamado Marco Temporal para demarcação de terras indígenas.
Disse o ex-ministro da Segurança e ex-deputado (que é de esquerda) que “esse erro (derrubar o Marco Temporal) consiste em tentar corrigir injustiças pretéritas, injustiças contra as populações indígenas cometidas no passado com injustiças no presente. Ou seja, você vai, com essa decisão, abrir contenciosos e disputas em áreas já pacificadas. As maiores taxas de mortalidade infantil no Brasil estão entre os indígenas, as maiores taxas de analfabetismo também, mas disse não tratou o Supremo. Não há nenhuma medida para melhorar a qualidade de vida das populações, é só a agenda dos interesses internacionais. O Congresso tem o dever e o desafio de corrigir a decisão do Supremo com uma emenda à Constituição Federal que reponha a interpretação que foi mudada pelo STF pelo artigo 231.”
Terras indígenas ocupam quase 14% do território brasileiro atualmente para uma população de pouco mais de 900 mil indígenas. Isso equivale a todos os Estados do Sul e a quase todos os do Sudeste.