Alvo recente de divulgação de informações que falam em suposto enriquecimento ilícito e ocultação de patrimônio, o candidato a governador Gelson Merisio, do PSD, reagiu. Divulgou uma nota (abaixo) explicando sua relação com a empresa Mang (iniciais familiares) Participações e Agropecária Ltda, e a migração patrimonial envolvendo sua família. O texto assegura que não há nada errado nas operações e lamenta “que na reta final de campanha, sejam construídas histórias mentirosas para prejudicar a imagem e a idoneidade de Merisio e de sua família.”
Uma das denúncias partiu pelo advogado Irio Grolli, do MDB de Chapecó, notório e ferrenho adversário político do candidato pessedista. Ao questionar o patrimônio de Gelson Merisio, ele provocou um procedimento preparatório do Ministério Público para avaliar o caso. A iniciativa de Grolli tem sido amplamente difundida nas redes sociais, com um viés de acusação ao candidato do partido adversário ao dele.
Confira a nota de Merisio:
“Novos ataques: Merisio esclarece mais uma fake news
É lamentável que, na reta final da campanha, sejam construídas histórias mentirosas para prejudicar a imagem e a idoneidade de Merisio e de sua família. É o que acontece desde a última sexta-feira, quando começaram a circular na internet informações falsas sobre o patrimônio do candidato a governador da coligação Aqui é Trabalho, Gelson Merisio.
Para combater essas mentiras, e em respeito ao eleitor catarinense, o candidato faz questão de esclarecer os fatos:
Em 2014, para organizar a sucessão patrimonial para seus filhos e esposa, Merisio migrou o patrimônio da família, construído em 30 anos de trabalho e composto ainda por herança recebida de seu pai, para uma empresa de administração patrimonial, a MANG (iniciais dos nomes da esposa, Márcia, dos filhos Arthur e Nicole).
É preciso ficar claro que não existe ocultação de patrimônio, uma vez que tudo está exposto nas declarações do candidato e na da esposa (casados em regime de comunhão universal de bens) e que o patrimônio é absolutamente compatível com a renda e o histórico familiar.
A empresa adquiriu, sim, participação em PCHs como investimento futuro, em empreendimentos que inclusive ainda não saíram do papel. E não há absolutamente nada de errado nisso.
Merisio jamais se utilizou da estrutura pública para enriquecimento ilícito. Nas três oportunidades em que foi presidente da Alesc, não houve conflitos de interesse ou legislação em causa própria. Basta verificar o histórico de projetos e ações do deputado à frente do Legislativo.
Por fim, Merisio afirma: “Entendo que toda investigação sobre quem decide entrar na vida pública é necessária e fundamental. Mas isso precisa ser feito com verdade e respeito”.”