Durante a visita técnica às obras do Contorno Viário da Grande Florianópolis que contou com a presença do diretor-geral da ANTT, Rafael Vitale, diretor de operações da Arteris Litoral Sul, Cesar Ribas Sass; e o superintendente de Investimentos, Wagner Magalhães, o senador Esperidião Amin colheu duas boas informações para o litoral norte e sul do estado.
A primeira é sobre as melhorias na BR-101 entre Porto Belo e Navegantes. Eles informaram que pretendem executar terceira faixa nessas regiões.
– Nós vamos fazer um “ataque” político, no bom sentido da palavra, sobre melhorias na BR-101 entre Porto Belo e Navegantes, compreendendo 60 km – ida e volta – de terceira faixa. Sabemos que Porto Belo e Navegantes é uma extensão maior do que isso, mas com vistas a obter autorização, elaboração de projeto e execução de terceira faixa e ponto de parada e descanso de motorista nesse ponto que, todos sabem que é um nó, um ponto em vermelho que temos a mais no deslocamento nas rodovias catarinenses – disse Esperidião Amin.
O senador pretende pedir uma reunião ao Fórum Parlamentar Catarinense para tratar do assunto. Posteriormente a isso, reunir lideranças da região para buscar unidade para que esse projeto seja implantado.
Ferrovia Tereza Cristina: Processo de renovação da concessão
Outro assunto abordado, agora relacionado ao sul do estado, foi a questão da Ferrovia Tereza Cristina (FTC). Com o aumento da atividade, por exemplo, o porto de Imbituba, a exportação com contêineres já abre a possibilidade de trem com container.
– É importante que haja uma recontratação para permitir que a concessionária tenha ânimo para investir. Ou seja, a intenção é a nova contratação para a Ferrovia Tereza Cristina para ela poder atender novos clientes, inclusive com produto com valor agregado via porto de Imbituba ou qualquer outro porto de Santa Catarina, a partir de Imbituba – destacou Amin.
Durante visita técnica a Ferrovia Tereza Cristina na última sexta-feira, o diretor-geral Vitale ressaltou que a FTC “tem a característica de ser uma linha férrea de curta distância, uma shortline, e está inserida dentro de uma cadeia produtiva muito importante. Para nós da Agência, é muito relevante conhecer seu funcionamento de perto, pois ela pode servir de projeto piloto, de inspiração para toda malha ferroviária que agora teremos que desenvolver, no sentido de proporcionar novas oportunidades por meio das autorizações ferroviárias”, destacou Vitale.