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Amin encaminha apoio do PP

Reunião de parte da bancada do PP na manhã desta quarta foi positiva para Esperidião Amin. Mas não foi definitiva porque muitos deputados ainda não haviam chegado a Brasília. Agora à tarde, haverá nova rodada e o martelo deve ser batido. Oficialmente, a legenda deve formalizar apoio ao catarinense. Nos bastidores, contudo, projeta-se que boa parte dos progressistas descarregue votos em Rogério Rosso (PSD-DF), o grande representante do centrão, do qual o PP faz parte.

O mesmo movimento deve ocorre no PSDB, que fechou com Rodrigo Maia. O grosso dos votos tucanos, contudo, devem ir para o aliado de Eduardo Cunha. A lógica é simples. O PSDB apoia o centrão agora, com a perspectiva de preservar o mandato de Cunha, e espera a retribuição em fevereiro de 2017, quando um novo presidente para dois anos deve ser eleito. O tucanato quer voltar ao comando da Câmara.

Cruzada inglória

Se Rogério Rosso vencer e assumir como presidente-tampão, Cunha tem grandes chances de sobreviver. Mesmo que o processo de cassação não reinicie na Comissão de Ética, com Rosso no comando, manobras em plenário podem favorecer seu aliado.

É o presidente da Casa quem define que tipo de voto aberto será estabelecido para decidir o futuro de Cunha. Se aberto nominal, que exige a manifestação em plenário de cada deputado; ou se aberto com votação no telão, que favorece o “sumiço” de parlamentares que não queiram votar. A cassação do peemedebista depende de 257 votos. Se houver menos deputados em plenário na hora da sessão com disposição para votar contra, ele escapa!

Foto>Divulgação

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