O deputado federal Esperidião Amin é a única grande liderança de Santa Catarina (excluindo-se os petistas) que comportou-se efetivamente como oposição aos dois governos de Luiz Henrique e neste período de Raimundo Colombo. Em 2018, as gestões de PSD e de PMDB vão completar 16 anos ininterruptos, gerando os inevitáveis desgastes.
Nas fileiras progressitas e dentro do PSDB, todos os demais líderes ou estiveram na administração ou indidcaram cargos, projetando até mesmo alianças, como foi o caso de Joares Ponticelli em 2014. O ex-governador manteve-se sempre distante destas conversas e vem sinalizando para a possibilidade de nova candidatura ao governo daqui a três anos dentro do contexto da alterância no poder. Outro ponto favorável, considerando-se também que existe o vácuo deixado por Luiz Henrique da Silveira, é o perfil de lisura que marcou as duas gestões de Amin à frente da máquina estadual. Em conversas reservadas, Esperidião Amin já nem esconde mais sua preferência pelo candidatoa a vice: João Paulo Kleinübing (PSD), deputado federal, secretário de Estado da Saúde e filho do ex-governador Vilson Kleinübing. Seria a reedição da aliança vitoriosa entre os sobrenomes Amin e Kleinübing 25 anos depois. Em 1990, Vilson foi eleito governador com Amin vencendo a disputa ao Senado.
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