Blog do Prisco
Destaques

Amin ressalta alguns pontos da Reforma da Previdência

Após a votação em primeiro turno do texto-base da reforma da Previdência, o Plenário do Senado votou os destaques que separavam trechos específicos para deliberação à parte. Um deles derrubou as novas regras sobre o abono salarial, que restringiriam o benefício a quem recebe até R$ 1.364,43 por mês. O senador Esperidião Amin justificou seu voto contrário à mudança no abono salarial.

– Eu acho que votei certo, de acordo com a minha consciência, dentro da minha trajetória política, dando prioridade aos pequenos, ou seja, para aqueles que têm uma renda inferior a dois salários mínimos. O número não quer dizer nada. R$1346,43 é um número inventado. Um patamar de dois salários mínimos é um patamar. Assim como para outros casos pode ser cinco salários mínimos, ou seja, um patamar claro e objetivo. Ao contrário de um número inventado que no meu caso não foi aceito (voto) – justificou Amin.

Ao final da votação da Reforma da Previdência no Plenário do Senado Federal nesta quarta-feira, Amin destacou uma importante conquista aos mineiros de subsolo.

– Terminamos a votação da reforma no Plenário do Senado Federal procurando preservar a situação dos mineiros de subsolo. Foi o último compromisso que o governo assumiu de encaminhar um projeto de lei complementar visando estabelecer uma regra clara que não vai estar estabelecida no texto da emenda constitucional para aqueles que exercem sua atividade sob a ação de agentes nocivos, ou seja, insalubridade. O maior exemplo são os mineiros de subsolo, mas existem outros profissionais que trabalham como os metalúrgicos que serão beneficiados por esse projeto de lei complementar que o governo assumiu o compromisso de enviar. Tudo isso para evitar que aqueles que venham a ser admitidos nos seus empregos depois da promulgação desta emenda fiquem numa espécie de limbo, ou seja, sem uma regra atual – finalizou.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, marcou a primeira sessão de discussão do segundo turno para esta quinta-feira (3). Devem ser feitas três sessões de discussões antes da votação que deve ser realizada ainda na primeira quinzena de outubro.