Manchete

Amin ressalta importância da instalação da CPMI para apurar os fatos de 8 de janeiro

 

Na sessão do Senado Federal desta terça-feira (7), o senador Esperidião Amin usou a Tribuna para frisar a necessidade de ser instalada a CPMI para apurar os fatos de 8 de janeiro.

“Se nós não realizarmos esse trabalho, se alguém obstaculizar a realização da CPMI, o escândalo só vai ser adiado – e agravando-se, então, as culpas pós-dia 8. Nós temos que conhecer a realidade. Não podemos dizer que nós vamos conhecer a verdade, mas temos que nos esforçar para conhecer as ações; punir realmente os autores daquela barbárie que nos envergonha; e conhecer também as omissões, os descuidos que propiciaram… Eu não vou usar a expressão que é atribuída ao próprio Presidente Lula numa coletiva depois do dia 8. Alguém abriu a porta” – destacou Amin.

Confira toda a manifestação do senador:

“Frisamos a necessidade de nós vermos instalada a CPMI para o bem do Brasil, da Câmara dos Deputados e do Senado. Se a Câmara Distrital, do Distrito Federal, está fazendo uma CPI, a investigação é necessária, e só o confronto das narrativas vai nos aproximar da verdade.

Nós não podemos nos submeter àquilo que se chama narrativa dominante, deixar transitar em julgado a narrativa. Nós temos a obrigação. E foi nesse sentido que, já no dia 10 de janeiro, concordamos em assinar a CPI da Senadora Soraya. E agora prefiro a CPMI, porque acho que a Câmara tem que fazer uma também. Então, não tem cabimento nós termos uma dualidade; vamos somar, vamos fazer sinergia para conseguir a verdade e para efetivamente sabermos que estamos buscando responsabilizar todos os que praticaram o mal, mas evitar misturar o trigo com o joio: o incauto com o que premeditou, financiou e participou conscientemente.

Lembram quando houve o diálogo do Criador em direção a Sodoma e Gomorra. Travou-se um diálogo muito interessante: “Mas se tiver 50 inocentes lá?” “Ah, se tiver 50 inocentes, eu poupo” “Se tiver 10? Se tiver cinco inocentes?” Deus afirmava: “Eu poupo a cidade”.

Basta que tenha um inocente para que se busque separar o trigo do joio. Então, a CPMI é necessária para isto: para que se conheçam, tão próximo da verdade quanto possível, os fatos que demonstram as ações e as omissões”.

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