O senador Esperidião Amin participou de audiência pública na Comissão de Segurança Pública do Senado Federal para debater e votar o projeto que estabelece normas gerais para organização das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares. A grande preocupação da proposta é referente a insegurança jurídica na atuação dos bombeiros voluntários, motivo pela a realização da audiência.
– Conseguimos alguns avanços para impedir essa questão de prejudicar os bombeiros voluntários. Agora, complementaremos essa discussão na Comissão de Constituição e Justiça para onde foi o projeto. Creio que conseguimos avançar, especialmente na lei orgânica das policias militares e bombeiros militares. Conseguimos reduzir danos que poderiam ocorrer por conta do texto da proposta nos bombeiros voluntários de SC e do Brasil – destacou Esperidião Amin.
Ainda sobre o projeto, Amin criticou a proibição do uso da palavra “bombeiro” por instituições voluntárias, já que na sua visão, bombeiro é uma profissão e, portanto, há um equívoco dramático no projeto de lei.
– Acho que não há motivo pra nós entendermos que A é inimigo de B, e eu quero dizer aqui publicamente que o texto do projeto de lei cria essa impressão. Tenho a impressão que A quer eliminar o B, e vice-versa. Não há necessidade disso. Em vez de suplementar, devem complementar. E, onde houver os dois, precisam agir em parceria, como é o caso de Joinville – finalizou.
A audiência contou com a presença de representantes dos bombeiros voluntários de Santa Catarina, incluindo o prefeito de Joinville, Adriano Silva, que também é bombeiro voluntário na maior cidade do Estado.
foto> Jorge Seif, Ivete da Silveira, Adriano Silva e Amin