A Celesc colocou em operação no último 20 de dezembro a ampliação da Subestação Ilha Sul, em Florianópolis, mais uma importante obra dentro do seu Plano de Investimentos 2023-2026. A medida reforça a infraestrutura elétrica da região sul da Ilha de Santa Catarina e demandou um investimento de R$ 3,77 milhões, trazendo uma série de benefícios para a população e o comércio local.
A Subestação Ilha Sul atende 50,5 mil unidades consumidoras de Florianópolis, nos bairros Campeche, Rio Tavares, Morro das Pedras, Armação do Pântano do Sul, Pântano do Sul, Ribeirão da Ilha e Carianos. A instalação de um novo transformador de 40MVA permitirá que a subestação suporte o aumento da demanda de energia, evitando sobrecargas que poderiam levar a falhas na distribuição.
O diretor de Distribuição da Celesc, Cláudio Varella, ressaltou a importância desta ampliação não apenas para o fortalecimento da infraestrutura elétrica, mas também para o desenvolvimento sustentável da região. “Com o aumento da capacidade da Subestação Ilha Sul, garantimos maior confiabilidade e qualidade no fornecimento de energia. Além disso, esse investimento reflete nosso compromisso contínuo com o atendimento das necessidades da população e com o crescimento sustentável de Florianópolis, promovendo a segurança energética e a qualidade de vida para todos os nossos clientes”, destacou.
O gerente da Agência Regional de Florianópolis, Leandro Seemann Medeiros, explica que a ampliação é um passo crucial para oferecer um serviço de melhor qualidade a moradores e comerciantes da região. “A energização do novo transformador de 40MVA, que aumentou em 20% a capacidade transformadora da subestação Ilha Sul, é essencial para reduzir os riscos de falta de energia, especialmente no verão, quando o consumo é mais elevado devido ao grande fluxo de turistas, o uso intensivo de aparelhos de ar-condicionado e outros eletrodomésticos”, diz.
Lucas Eduardo Zandonai, Gerente da Divisão de Planejamento da Manutenção, destacou a complexidade da iniciativa, ressaltando que ampliar uma subestação de 138kV sem desligá-la é um grande desafio. “Para a execução de um projeto como este são necessárias manobras precisas, movimentação de cargas pesadas, trabalho em altura e até realizados sem o desligamento da rede elétrica, conhecidos como serviços de linha viva. Trabalhar em uma subestação energizada é extremamente perigoso e exige a atuação de eletricistas altamente treinados para lidar com ambientes de Alta Tensão, a manutenção de diálogos de segurança com estes profissionais, o uso constante de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), além do cumprimento de rigorosos procedimentos operacionais”, afirmou.