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Ana Paula enfatiza mobilizações do dia 10/11 contra reformas

A deputada estadual, Ana Paula Lima (PT/SC), reforçou, hoje (08), no Plenário da Assembleia Legislativa, chamado para as manifestações promovidas pelas centrais sindicais em todo o Brasil, marcadas para a próxima sexta-feira, dia 10, véspera da entrada em vigor da Reforma Trabalhista. “A reforma que vai liquidar direitos dos trabalhadores e enfraquecer suas organizações”, comentou. Segundo Ana Paula, no Dia Nacional de Mobilização em Defesa dos Direitos, contra o desmonte da Previdência e pelo fim do trabalho escravo serão realizadas várias atividades nos estados chamando a população a “acordar” e compreender que todos – homens, mulheres, jovens, idosos e crianças – foram as reais vítimas do golpe parlamentar, jurídico e midiático instaurado no Brasil.

“A Reforma Trabalhista torna-se ainda mais perversa por vir acompanhada do teto de gastos que já no orçamento de 2018 levará a uma drástica redução de recursos de diversas áreas da seguridade social, da saúde, educação e da ofensiva contra a Previdência Social. Esperamos que os parlamentares, principalmente de Santa Catarina não votem a favor desta reforma porque quem vai sofrer muito é a população mais pobre, que ganha pouco”, ressaltou. Ana Paula comentou que para os que ganham bem, como os militares, parlamentares e o judiciário não têm reforma da previdência. “É bom o povo de Santa Catarina estar atento na posição do deputado e senador em quem votou”, disse.

Para a deputada, o governo sem votos de Michel Temer e reprovado por 97% da população, está provocando um retrocesso sem precedentes no País. “Esta semana tivemos mais um aumento do gás de cozinha, da gasolina, da energia elétrica e o salário mínimo foi reduzido. Sabem quanto está a gasolina em Santa Catarina? R$ 4,40 o litro”, reclamou. 

Escola – A deputada Ana Paula também informou sobre audiência realizada na manhã desta quarta-feira, na Comissão de Educação da Alesc, que recebeu as reivindicações da comunidade do município de São Francisco do Sul, onde o governo quer fechar mais uma escola. “Era para ser o contrário. Deveríamos estar abrindo escolas e ofertando vagas. Já são mais de 400 escolas fechadas nos últimos anos”, frisou. A deputada disse que alunos, professores, funcionários e pais de alunos da escola Felipe Schmidt vão continuar vigilantes e resistindo para que isso não aconteça.

 

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