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Análise: a jogada política de Cid Gomes

O ex-ministro da Educação, Cid Gomes, foi à Câmara dos Deputados ontem de caso pensado. Conhecido por não ter papas na língua, o cearense já vinha encontrando dificuldades na esplanada e no próprio Congresso por seu estilo pouco afeito à bajulação.
Integrante de um governo que faz oposição sistemática a si mesmo, tendo à frente uma presidente sem o menor traquejo na seara política e em queda livre perante a opinião pública, Gomes parece ter optado por ficar de bem com o eleitorado.


Primeiro, provocou o Congresso Nacional – que amarga a pior taxa de aprovação em 20 anos -, declarando que há pelo menos 300 ou 400 achacadores no Legislativo.
Ali, colocou o cargo na marca do pênalti e sua saída estava praticamente certa. Mesmo assim, houve quem apostasse que ele tentaria salvar o cargo pedindo desculpas às excelências. Não foi o que ocorreu. O ex-ministro chegou à Casa Legislativa pronto para peitar os deputados. Foi corajoso e falou aquilo que grande parte do distinto público gostaria de dizer a Eduardo Cunha e seus comandados. Caiu atirando.
“É melhor ser acusado de mal-educado do que de fazer achaque,” disparou, olhando no olho de Cunha, o presidente da Casa denunciado na Lava Jato.
CURIOSIDADE
No momento em que Cid Gomes peitava os nobres deputados, outro ministro do governo Dilma, Gilberto Kassab (Cidades), estava reunido com o governador Raimundo Colombo e o prefeito da Capital, César Junior, em Florianópolis.

Foto: divulgação

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