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ANÁLISE: DILMA É MAIS DO MESMO

Parcela considerável dos governadores fez a tradicional cara de paisagem, na quinta-feira, 30, durante o monólogo de Dilma Rousseff, que chamou os mandatários estaduais por dois motivos principais: fazer um pouco de fumaça para desviar o foco do momento delicadíssimo pela qual o país passa; e tentar dividir a conta da crise,
criada e fomentada por ela mesma, com os chefes dos Executivos estaduais.

A ex-mãe do PAC fez questão de salientar que todos à mesa foram eleitos pelo voto direto para governar até 2018, um recado claro aos que defendem , cada vez com mais convicção, o impedimento da petista.
Dilma pediu “união”, falou em pacto e garantiu que o Brasil tem todas as condições de superar a crise, que seria reflexo da conjuntura internacional! Tudo balela. Há países em franco crescimento, a começar pelos EUA, a locomotiva do planeta. Ao propor o tal de pacto pela segurança e ao afirmar que o país é sólido economicamente,
ela não disse como ou quais os recursos e instrumentos disponíveis para tirar o Brasil do atoleiro atual, seja na seara econômica ou na questão epidemia de homicídios que assola os brasileiros. Ou seja, mais promessas vazias, que se somam às mentiras deslavadas contadas durante a campanha do ano passado. Ah, sim, ela falou também em
Saúde e Educação, mas não mencionou o novo corte no Orçamento, que atinge em cheio, novamente, estes dois segmentos tão importantes.
Com Dilma Rousseff é assim: chova ou faça sol, é mais do mesmo. E ponto. A cantilena da quinta-feira, 30 de julho, tem fortes ingredientes para deixar a presidente ainda mais isolada.
Mesmo assim, o governador Raimundo Colombo confirmou o que havia dito a interlocutores: apoia integralmente o chamado da presidente e o combate à pauta-bomba do Congresso no segundo semestre.

Foto: Ichiro Guerra, PR, divulgação

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