Prestigiadíssima, sem dúvida, a convenção do PP que guindou Esperidião Amin à presidência estadual da legenda. Os tucanos foram em peso, marcando presença com os senadores Paulo Bauer e Dalirio Beber, e os deputados Marcos Vieira e Leonel Pavan. O PSD também foi muito bem representado, com o presidente da Alesc, Gelson Merísio, o secretário de Estado da Saúde, João Paulo Kleinübing e o deputado federal João Rodrigues, que está com um pé no DEM, principalmente se prevalecer a tese da janela de troca de partido.
Pelos lados do PSB,
Dúvidas crueis
O momento sui generis da política e da economia não permite projetar sequer quem chegará em 2018 na presidência da República. Quem vai estar vivo politicamente? Quem será o presidente da Câmara e o do Senado? Lembrando, ainda, que há dois ex-presidentes da República, Lula da Silva, e Fernando Collor, na berlinda da Operação Lava-Jato. E quais os respingos que as respostas a estas questões trarão aos Estados?
Projeto de Colombo
Raimundo Colombo estuda a volta ao Senado, postura que uma vez consolidada é contrária à ideia de aliança do PSD com o outro lado, ou seja, o PP. Principalmente porque Colombo teria que renunciar ao mandato, entregando o governo a Eduardo Pinho Moreira, presidente licenciado do PMDB. Não faria o menor sentido entregar o Estado nas mãos de quem viria a ser seu adversário na eleição seguinte.
Providencial
Nem a Velhinha de Taubaté acredita que foi coincidência a convenção do PP e a reunião do PSD em Lages acontecerem na mesma data. A “coincidência” deu a Raimundo Colombo o álibi perfeito para ficar na sua terra enquanto Gelson Merísio e João Paulo Kleinübing participaram das duas reuniões: na Serra (PSD) e na Capital (PP).
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