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ANÁLISE: O PREÇO DO PMDB PARA FICAR COM DILMA

A sessão conjunta do Congresso Nacional que entrou pela madrugada de quarta-feira e manteve 26 dos 32 vetos da presidente Dilma a itens da chamada pauta-bomba do Legislativo, não deixou a menor dúvida: quando o trio Michel Temer, Renan Calheiros e Eduardo Cunha endureceu o jogo, afirmando que não indicaria ministros no contexto da reforma administrativa, não se estava falando de afastamento definitivo do governo ou mesmo de desembarque da gestão petista. Naquela altura do jogo, os cardeais peemedebistas apenas ajustaram, para cima, o preço da manutenção do apoio ao Planalto ante a tibieza da presidente.

Já se fala até abertamente que a fatura pode incluir pelo menos três ministérios transferidos para o guarda-chuva do Manda Brasa, o que também ser lido como a não degola de peemedebistas na reforma ministerial. E cogita-se pastas de ponta, como o Ministério da Saúde e o da Indústria e Comércio. A dificuldade agora passa para o lado do próprio PMDB. Deputados e senadores precisam se entender com o vice-presidente e chegar ao consenso quanto aos espaços a serem ocupados e os respectivos nomes dos novos inquilinos da Esplanada. Ou seja, entra governo e sai governo, mas o PMDB não perde o cacoete fisiologista. Dilma Rousseff queria viajar para os EUA, nesta quinta, 24, com as mudanças concretizadas, mas não conseguiu devido à delicadeza do quadro.

Foto: fábio Pozzebom, Arquivo, Agência Brasil

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