O vice-presidente Michel Temer segue na sua cruzada silenciosa para se descolar cada vez mais de Dilma Rousseff e do PT. Na noite de terça-feira, o vice chamou uma reunião com os governadores do PMDB e alguns dos próceres nacionais da legenda.
Entre uma garfada e outra; e uma reclamação e outra, os convivas decidiram que não vão apoiar “medidas impopulares” para equacionar o déficit orçamentário da União. Traduzindo: o partido não apoia o aumento de impostos sugerido pelo representante da banca nacional no governo, respaldado pela ex-mãe do PAC, Joaquim Levy.
Seis dos sete governadores do PMDB estiveram no Palácio do Jaburu, a residência oficial do vice-presidente: Luiz Fernando Pezão (RJ), José Ivo Sartori (RS), Paulo Hartung (ES), Renan Filho (AL), Marcelo Miranda (TO) e Confúcio Moura (RO). Os presidentes das duas Casas Legislativas, Renan Pai e Eduardo Cunha também cruzaram talheres. Outra constatação do grupo, puxada pelo herdeiro do presidente do Senado, Renan Filho. Os Estados estão à beira do abismo, a exemplo do que já ocorre com os municípios.
Foto: Valter Campanato, fotos públicas, AE, divulgaçaõ