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ANÁLISE: QUEDA-DE-BRAÇO QUE PARALISA O PAÍS

O notório Eduardo Cunha (PMDB), pasmem, tem boa chance de continuar como presidente da Câmara. Mesmo depois de ter sido desmascarado pelas autoridades da Operação Lava-Jato, a partir de suas contas milionárias na Suíça e nos EUA.

Na verdade, o peemedebista está numa sinuca de bico. Se destravar o processo de impeachment contra a atual inquilina do Planalto e aceitar que ele vá para apreciação do plenário da Câmara, ele perderia o protagonismo. Enfraquecido, Cunha teria tudo para ir à degola rapidinho, perdendo o mandato.

Eduardo Cunha e Dilma Rousseff

Por outro lado, Eduardo cunha quer porque quer dar o troco a Dilma Rousseff, que, no exterior, declarou que ele envergonha o Brasil. E de onde vem a força de Cunha, enrolado até o pescoço na Lava Jato? Não é de hoje que se sabe que ele controla pelo menos 100 deputados, dos mais variados partidos.

Nos bastidores, as informações indicam que ele ajudou essa turma na campanha do ano passado, distribuindo R$ 500 mil a cada um. Ou seja, se Cunha cair, muita gente boa cai junto.

Enquanto o peemedebista falastrão permanecer onde está e continuar em queda-de-braço com o Planalto, o país seguirá paralisado e em queda livre!

Figura decorativa

Enquanto Cunha se segura no comando da Câmara, cargo que lhe confere o status de terceiro na linha sucessória do país, a ex-mãe do PAC está seguindo o conselho de seu criador: viagens ao exterior e pelo país. Bem longe de Brasília, ela assumiu de vez o papel de rainha da Inglaterra. Lula da Silva e a turma do PMDB ligada a Michel Temer e a Renan Calheiros estão mandando no Brasil.

Foto: Ag. Câmara, arquivo, divulgação

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