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ANÁLISE: SINDICALISTAS APOIAM DILMA ROUSSEFF, MAS COM RESSALVAS

A manifestação organizada pela CUT e pelo MST na sexta-feira, como forma de fazer o contraponto às movimentações previstas para este domingo, dia 15, deixou a desejar em Florianópolis.
Ficou restrita aos sindicalistas e militantes. Trabalhadores, empresários, profissionais liberais e comerciantes estavam trabalhando no horário e na data escolhida.


O mote inicial, defender o governo Dilma Rousseff, perdeu força e foi substituído pela defesa da Petrobras e “contra o golpe.” O detalhe é que não há golpe algum em curso. A indignação da sociedade que deve ir às ruas em todo o país neste domingo é com a crise econômica e a roubalheira desenfreada, que tem a Petrobras no epicentro de um escândalo bilionário. Escândalo que coloca em xeque a credibilidade tanto do Executivo quanto do Congresso Nacional.
Traduzindo. O tal golpe é um fantasma que só existe no discurso batido de parte da velha e anacrônica esquerda. É totalmente desconexo neste momento.
E o apoio à Dilma foi parcial, porque até mesmo a CUT e os sindicalistas são contra a tunga nos direitos trabalhistas proposta pela presidente. As medidas provisórias envidas por ela ao Congresso dificultam o pagamento de pensão por morte, seguro-desemprego, seguro para pescador artesanal, auxílio-doença e abono salarial. O que os brasileiros de bem, que são a maioria, esperam, é que nasça outro Brasil a partir da mobilização popular deste domingo, 15 de março. A conferir se nação vai amanhecer diferente na segunda, dia 16.

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